No dia seguinte de manhã....
Hotel Mahoe Bay
Oooow Yeahhhh babyyy!!! Que dia fabuloso... Viagem quase pela metade do preço habitual e um tempo espetacular, com uma água límpida, tudo perfeito.
Fiquei no hotel Mahoe Bay, lindo! De manhã já tinha uma variedade de coisas para se fazer e como eu odeio perder tempo, coloquei rapidamente o biquíni e fui desfrutar desse paraíso.
Fiz tudo que podia, ou melhor, tudo que deu tempo de fazer: Caiaque, Windsurf, Snorkeling, tomei muito banho de sol, nadei nas piscinas e também no mar cristalino.
Quando fui jogar ping-pong me senti solitária, não havia ninguém para jogar comigo, nessa hora Deus me escutou, (devo ter sido uma boa menina e esse era meu presente de natal um pouquinho adiantado); apareceu um “Deus Jamaicano”, um rapaz lindo com longos dreadlocks (tranças bagunçadas no cabelo), a pele bronzeada que refletia o sol dourado nas curvas do seu físico malhado; dentes tao brancos como pérolas, quase dava para sentir o aroma do mel escorrendo dos seus lábios carnudos; (viajei, não?!). E quando veio aquele “OI”, nao tive reação alguma; ainda estava contemplando-o com uma cara de mosca morta. Entao saiu o meu “oi”. O rapaz bonitão me convidou para jogar ping-pong! L-Ó-G-I-C-O que eu aceitei.
Depois do jogo, começamos a conversar. Ele me explicou que era jamaicano, mas morava no Brasil e sempre que podia, voltava para ver os pais. Mora no Brasil desde os 5 anos e, por isso, fala bem a nossa lingua. Ele era como um sócio do hotel e passava várias tardes lá.
Vimos o pôr do sol juntos e, nessa hora, me lembrei que não tinha nem almoçado. Ele me convidou para jantar e ir para algumas baladas com mais dois amigos dele. Fiquei meio na dúvida, pois iria embora de manhã para Kingston, a capital da Jamaica. Mas claro que eu não resisti e fui com ele.
Snorkeling
Windsurf
À noite, saímos todos juntos e fomos jantar. Na ilha há varias atrações, algumas relacionadas com o maior ídolo dos jamaicanos, Bob Marley (e o meu também). Outras relacionadas com a Natureza, paisagens, praias e lagoas que valem a pena visitar, ainda mais se for à noite, pois o passeio fica bem mais excitante.
O restaurante era de madeira talhada com terraço e bar com alguns dos melhores pratos: verde banana, Johnny bolos, yam e calallo, através de uma interpretação nova e mais moderna da cozinha tradicional jamaicana, com o tempero forte de caril (tipo de pimenta) e a saborosa doçura das frutas tropicais e, o melhor da noite, tinha uma banda jamaicana tocando vários reggaes.
Depois, fomos a uma balada; no caminho andamos pela costa, passando por algumas praias célebres que serviram de palco para alguns filmes de James Bond, Cocktail e A Lagoa Azul.
A balada estava extremamente lotada no Jimmy Buffet’s Margaritaville; música alta, luzes de neon, pessoas loucas dançando por todos os lados e umas bebidas irresistíveis. Era uma variedade de drinks deliciosos que pareciam mais balas do que bebidas alcoólicas. Gritei muito na festa. Era uma felicidade impossível de conter, e a melhor parte foi o beijo do jamaicano. “Nossa, mais que beijo MARA!”
Ao chegar ao hotel, me despedi dos jamaicanos, principalmente daquele meio brasileiro. Quando fechei a porta, lembrei que não sabia o nome dele, rapidamente voltei a abri-la, mas era tarde.
Uma pausa: “Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida” [Bob Marley]
