BRASIL, BRASÍLIA. 04/09/10
Em Lisboa, visitei primeiramente o oceanário. Esta maravilha que se pode ver logo abaixo, na foto de que um oceanário, claro! De autoria do arquiteto norte-americano Peter Chermayeff, lembra um porta-aviões e está instalado num cais rodeado de água. É o segundo maior oceanário do Mundo e contém uma impressionante coleção de espécies aves, mamíferos, peixes e outros habitantes marinhos. Aqui vive a maior parte de espécies marítimas em extinção, sem falar na arquitetura do local que é um “SHOW”! Nunca vi nada parecido.
Também visitei a Sé de Lisboa, construída no local de uma antiga mesquita para o primeiro bispo de Lisboa, o cruzado inglês Gilbert de Hastings. É uma espécie igreja medieval que foi devastada por três terremotos no século XV, bem como pelo de 1755. A parte mais emocionante do passeio a esse local foi quando um senhor tocando sanfona percebeu que eu e meus companheiros de viajem éramos brasileiros e tocou o hino nacional do Brasil. Oferecemos dinheiro a ele e disse que não estava ali por dinheiro e sim por diversão.
Então, depois do longo passeio da parte da manhã, fomos almoçar. Procuramos um restaurante que, alem de servir comidas típicas de Portugal, tivesse um preço acessível. Mas não encontramos nada parecido. Fomos comer em uma lanchonete ali por perto, na qual servia-se um excelente bolinho de bacalhau que, misturado a um molho chamado por eles de caldo verde, dá ao petisco um sabor maravilhoso!
Ouvimos dizer que havia uma praça ali por perto muito bonita, cujo nome é Praça do Comercio, também conhecida como Terreiro do Paço. Fomos conferir e, realmente, é impressionante! É fácil descrevê-la em apenas uma palavra: UAU! Esta é uma das praças mais majestosas que eu já vi e foi, em tempos, a principal entrada marítima da cidade de Lisboa. Ainda hoje pode-se ver a escadaria em mármore que sai do Rio Tejo em direção à Praça do Comércio. O nome Terreiro do Paço é, claramente, uma referência ao Palácio que aqui esteve durante 400 anos, até que o terremoto de 1755 o destruiu quase na totalidade.
Já à noitinha, fomos visitar o Parque Eduardo VII. Apesar do cansaço, o esforço valeu apena, pois o Parque tem um jardim cheio de labirintos lindos. Mas não deu pra ver muita coisa, por causa do escuro. O show de luz do parque, porém, é maravilhoso! Nunca vi nada igual.
Agora chegou a hora de dormir. Foi preciso procurar um hotel ou albergue; mas, mesmo sendo fora de época, estavam todos lotados. Por sorte achamos um que não estava completamente ocupado e nos alojamos bem. Amanhã sairemos cedo em direção à Bragança.