Entro no avião (claro, pois de carro nem teria como) rumo à Nova Zelândia. País curioso, sempre quis conhecê-lo, até porque nunca ouvi falar sobre algum acontecimento ou até desastre ocorrido lá. Por um lado isso é bom, principalmente agora que estou indo para lá; não vou querer que aconteça algo de ruim, justamente enquanto estiver conhecendo o lugar!
O vôo foi tranqüilo, porém muito cansativo e ainda mais ficar comendo amendoim que a empresa aérea nos fornece é deprimente! Mas como não sou boba, trouxe algumas bolachas pra variar um pouco.
O tempo passou rápido, dormi como uma pedra! Acordei e já havia chegado, bem no começo da manhã na capital, Wellington. Uma das cidades mais populosas da Nova Zelândia; encontra se em sexto lugar do país com 178 680 habitantes.
Logo ao desembarcar no aeroporto, ao passar por um restaurante com comidas típicas da região, um garçom me cumprimentou e disse: “Haere Mai”! Imaginei tratar-se do Maori, uma das línguas oficias daqui, assim como o Inglês e a Língua de Sinais Neozelandesa. Como sou curiosa, a caminho do hotel comprei um dicionário Maori e procurei “Haere Mai”, que significa “Bem vindo”. Até chegar ao hotel, fui decorando algumas palavras para não ser novamente mal educada e não responder às pessoas, como eu fiz com o pobre garçom.
Ao chegar ao hotel três estrelas, nada de tão caro, até porque passarei o dia inteiro fora (ele vai ser só para dormir e quero gastar meu dinheiro com artesanatos e coisas diferentes), deixei as minhas malas, coloquei mais roupas, porque o clima em Wellington é ameno – a temperatura média diária é de 5,9 °C no inverno e 20,3 °C no verão – deixei o hotel e fui conhecer primeiramente o lado rural de Wellington.
Após dar uma fugidinha da cidade, esperando que fosse ver paisagens de plantações de milho, soja – assim como tem no Brasil – a única coisa que vi foi uma maravilhosa paisagem branca; pensei até que seria algodão, mas me enganei: era criação de ovelhas. Até então o taxista me disse que a Nova Zelândia é a capital mundial das ovelhas, pois existem mais ou menos quarenta e seis milhões de ovelhas no território, para os três milhões e seiscentos habitantes, ou seja, são quase 13 ovelhas por pessoa; mas quem iria imaginar tanta ovelha assim juntas? Eu, não!
Adorei tudo aquilo; tirei muitas fotos com as ovelhas, parecendo uma boba que nunca havia visto uma na vida; e não tinha visto mesmo. Como imaginaria que veria milhares de ovelhas na Nova Zelandia. Esperava de tudo menos isso!
Logo após as sessões de fotos com as ovelhas e o passeio pelos belos campos próximos a Wellington, a fome foi chegando e o dono da criação de ovelhas Troslevi Sherwood, um simpático e hospitaleiro senhor de idade, me ofereceu experimentar uma comida típica em sua casa.
Ao entrar, já dava para sentir um leve aroma de comida caseira, feita na hora; e lá estava a sua mulher, Ohana Sherwood, preparando a mesa. O almoço foi à base de carne de carneiro, cervo, frutos do mar e pratos vegetarianos. Como disse Ohana, é a fundamental comida neozelandesa. Adorei tudo, mas estava ansiosa para voltar para capital.
No caminho de volta, o motorista comentou que a trilogia cinematográfica, O Senhor dos Anéis, foi filmada nesse país e também os seriados de TV, Hercules: The Legendary Journeys e Xena: The Warrior Princess foram integralmente gravados na Nova Zelândia, explorando ao máximo, durante todas as temporadas de ambas as séries, as belezas dessas áreas.
À tarde, cheguei em Wellington e fui ao ponto turistico mais proximo, o Museu da Nova Zelândia Te Papa Tongarewa, que significa "o lugar dos tesouros desta terra". O museu nacional de Nova Zelandia tem colecções de história, história natural (incluindo colecções de arqueozoologia, plantas, pássaros e outros vertebrados terrestres, mamíferos marítimos, insectos, aranhas e semelhantes, para além de peixes, moluscos, crustáceos e outros invertebrados marinhos), colecções sobre cultura (incluindo colecções de culturas pacíficas, tesouros culturais Māori, fotografia, arte e cultura visual), e uma enorme biblioteca.
Museu da Nova Zelândia Te Papa Tongarewa
De lá, parti para ver o edificio mais antigo da cidade, o Museu da Colonial Cottage, construído em 1858, em estilo georgiano tardio, construído por William Wallis, que chegou à Nova Zelândia em 1867 com a sua mulher Catherine. Dali para o mais alto da cidade o Majestic Centre na Willis Street, com 116 metros de altura, sendo o segundo mais alto, a BNZ Tower, com 103 metros, alto mesmo.
Eu, como tenho medo de altura, nem subi até o ultimo andar, até porque já tinha visto toda a bela cidade do avião. Depois do Majestic Centre fui correndo para a Futuna Chapel, localizada em Karori. Foi o primeiro edifício bicultural na Nova Zelândia e é considerado um dos mais importantes edifícios neozelandeses do século XX. Tudo maravilhoso! Esses sim, não devem ser deixados de visitar, porque valem a pena e tudo o mais!
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| Museu da Colonial Cottage |
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| Majestic Centre |
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| Futuna Chapel |
As horas passam rapido quando estamos entretidos com alguma coisa. Terminado o meu tour, o melhor restaurante para jantar é o Logan Brown Restaurante & Bar, vencedor como melhor cozinha do ano 2009, deThe style of our food is contemporary, yet based on classic cooking techniques, using the finest New Zealand ingredients. comida contemporânea, com base em técnicas de cozinha clássica, utilizando os melhores ingredientes da Nova Zelândia. Deliciosa, com o preço da refeição de US $ 30 para acima e capacidade para 80 pessoas.
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| Logan Brown Restaurante & Bar |
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Precisei voltar ao hotel, pois no dia seguinte seguiria para Waikato, Matamata, cidade sugerida pelo taxista, a quem paguei pelos serviços de guia por um dia.
