INGLATERRA, LONDRES - 02/07/10
Após minha chegada à cidade, procurei um hotel e logo fui de metrô direto para a “Trafalgar Square”, praça que é rica em história e fornece uma plataforma para espetáculos e eventos; lugar também em que as pessoas costumam curtir o sol, tirar fotos e o ato mais famoso: alimentar os pombos.
Depois de rever meu mapa que havia pré-planejado com a ajuda de minha família de Oxford, peguei um dos tradicionais ônibus vermelhos de dois andares, até porque não dá para passar por Londres e deixar de entrar neste conhecido personagem dos filmes londrinos, e fui direto conhecer o famoso ‘’Big Ben’’.
Conversando com uma garota brasileira, moradora de Londres, que se sentou ao meu lado no ônibus por coincidência, fiquei sabendo que os níveis de xenofobia na Inglaterra são, indiscutivelmente, mais baixos do que os do resto da Europa. E que é cada vez mais evidente a grande mistura de raças na cidade, bem como a vasta diversidade de culturas.
Passando pelas ruas da cidade, foi fácil perceber a atmosfera londrina, e que os americanos me perdoem, mas é impossível não ficar encantado com o “jeito britânico de se viver”.
Em frente à Abadia de Westminster (da qual só tirei algumas fotos da parte de fora), fica o majestoso prédio do Parlamento, cuja fachada dos fundos fica de frente para o Rio Tâmisa. O famoso Big Ben, a torre do relógio com um sino de treze toneladas, é um dos pontos mais atrativos, e não há nenhum cartão postal de Londres que não o inclua. Fiquei encantada ao olhar tudo aquilo e perceber que, realmente, tudo é ainda mais bonito que nas fotografias e nos cartões-postais que já vi.
É praticamente impossível sentir tédio em Londres. Há tantas coisas para se fazer, o tempo todo. A vida noturna se intensifica com clubes invadindo a madrugada no agito, fato incomum da cidade de uma década atrás. Londres está se globalizando, mas não pretende perder o charme ou a pose. Há mais mulheres do que nunca no prédio do Parlamento. A cidade parece estar renascendo de dentro para fora, como as begônias na primavera.
De lá, parti para uma estação de metrô (famosos “tube” ou “underground”) e fui dar uma passada pela London Eye. Lá de cima, tive uma visão de até 40 km de altura a 360º (pois é, Londres te leva para as alturas, sim) de uma das 32 cabines fechadas e envidraçadas da roda gigante. O ingresso custou £12,50. Depois do passeio, resolvi que era hora de parar para um descanso e comer algo.
Outro sonho meu era conhecer as charmosas cabines telefônicas vermelhas. Sempre vi e li sobre elas em romances ingleses (filmes ou livros), e para tanto, reservei uma parte de minha tarde para ir até elas e aproveitar para fazer uma curta ligação para casa.
Já tinha escurecido e eu ainda não tinha visto a Tower Bridge, uma ponte-báscula construída sobre o Rio Tâmisa. Fui para lá na expectativa de ver suas luzes já acesas. Qual não foi minha surpresa, pois lá estavam elas reluzindo! Foi um espetáculo visual lindo, inesquecível! Tirei várias fotos (claro!), mas certamente a melhor lembrança que levarei dali será a daquele momento em que lá cheguei e vi pela primeira vez (como todos o resto de Londres) aquela bela construção.
De lá, decidi que seria melhor ir para o hotel descansar, até porque, o dia seguinte ainda guardava muitas surpresas.