BRASIL, SANTOS -  28/08/10

Embarquei enfim para os Emirados Árabes Unidos. Vivo, a partir daqui, um dos momentos mais marcantes da minha vida. Segui, mais precisamente,  para Dubai. Começou lá a minha aventura! Foi a primeira vez que viajei sozinha. Mais emocionanante ainda foi a escolha pelos Emirados Árabes.

Estava ansiosa, pois sei que em Dubai é tudo muito grande e inusitado, pois lá estão os maiores prédios de inovadora arquitetura. Eu anseio ser arquiteta e escolhi os Emirados Árabes justamente pela arquitetura dos edifícios e de toda a cidade. Fiquei deslumbrada ao ver fotos e vídeos de Dubai que meu tio me mostrou. Ele foi para os Emirados Árabes e falou que era “coisa de outro mundo” ! Ao ouvir os relatos dele,  tive a certeza de que queria presenciar toda essa maravilha. Não me arrependi.                 

A viagem de avião me levou até o porto dos Emirados Árabes. Lá embarquei tranquilamente, tendo como vista um lugar no qual a cultura antiga ainda é preservada por muitos, não só pelo idioma árabe (oficial), mas também pela maneira do povo local se vestir.

Ao desembarcarmos, muitos de nós fechamos uma excursão que o navio oferecia.  Nessa excursão, conhecemos os principais pontos turísticos de Dubai e passeamos um pouco pelo centro da cidade. Durante a excursão, passamos em frente de vários monumentos da cidade, mas como não tínhamos tanto tempo, paramos somente nos principais e mais famosos. Começamos pelo prédio mais alto do mundo, Burj Khalifa, que foi construído para virar um símbolo dos Emirados. O guia turístico explicou que o prédio acabou de chegar ao 141º andar e possui 828 metros.  O Burj Khalifa era conhecido até a inauguração como Burj Dubai, mas mudou o nome, por ser esse  o do presidente do Emirado vizinho. O novo nome veio após um empréstimo de US$ 10 bilhões feito em dezembro, para evitar que Dubai desse um calote em investidores de uma de suas principais companhias, a Dubai World.

            Depois, fomos conhecer o hotel que foi construído sobre uma ilha artificial de 280 metros, fora da praia de Jumeirah, e está conectada com a ilha principal por uma ponte curvada particular. É uma estrutura ícone, feita para simbolizar a transformação urbana em Dubai. Seu formato é de um barco á vela; esse hotel é considerado o mais luxuoso, único com sete estrelas e o segundo mais alto do mundo.

Do hotel, fomos até as ilhas das palmeiras, São as três maiores ilhas artificiais do mundo. Seus nomes: Ilha da Palmeira Jumeirah, Palmeira Jebel Ali e Palmeira Deira. Elas foram construídas para atrair mais turistas.

            De lá, fomos jantar e, no caminho, o guia nos contou que a família dubaiense sai muito pouco para jantar e este é um dos motivos para que haja poucos restaurantes com refeições típicas dos Emirados Árabes.  A comida árabe mais fácil de ser encontrada em Dubai é da culinária libanesa, que tem como destaque a esfiha, o beirute e o tabule bastante conhecidos em Dubai e também no Brasil. Mas, o que não é muito conhecido no Brasil são os doces árabes, a maioria deles folhados e com castanhas, é o melhor doce que já provei:  muito exótico e muito bom.

Tristemente, tivemos que voltar para o navio, pois já era noite. Mas gostaria de ter tido mais tempo,já que tive de fazer tudo com muita pressa. Porém, amanhã, amanheceremos na capital dos Emirados Árabes.