Sala Mais linda do brasil

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NOVA ZELANDIA, HAMILTON. 30/08/10

        Adoro frio, e Hamilton, sétima cidade mais populosa do país com 155 259 mil habitantes, tem temperaturas bem amenas. O tempo estava entre 5°C a 15°C. Logo ao descer na rodoviária, passei pela Victoria Street, rua principal e onde se concentra a maior parte do comércio da cidade.
        O que me chamou atenção foram os prédios: todos são baixos, não passam do quarto andar e o planejamento da cidade é excelente, muito fácil de se locomover. No centro havia muitos cafés, restaurantes e bares noturnos. Bom, já sabia onde iria dar minhas paradinhas para comer.

Victoria Street


Hospedei-me em um hotel simples e fui direito aos pontos turísticos. Primeiro ao mais conhecido, Jardim de Hamilton, que é um conjunto de jardins públicos, atraindo cerca de 600.000 pessoas por ano. É um espetáculo natural. Parei de tirar fotos só quando vi o Restaurante de Turtle Lake, que se localizava no parque mesmo e como já estava na hora do almoço acabei comendo por lá. A vista que se tem do restaurante é esplêndida, com mesas no terraço dando para o jardim; a comida é deliciosa e o vinho, saboroso (embora eu só tenha experimentado um pouquinho, pois como todos sabem, sou menor de idade). Na Nova Zelândia há muitos vinhedos e inúmeros tipos de vinhos, todo lugar que parei fui obrigada a experimentar um pouco da produção local. Bem pouquinho!
                           

Jardim de Hamilton 

Depois que voltei para a cidade, fiz um tour por um preço bem razoável, gostoso e panorâmico, no Waipa Delta, um barco movido por rodas,  com pás laterais, que navega o Rio Waikato. Esse passeio eu aconselho; é um relaxante cruzeiro.

Waipa Delta


        Ao voltar para cidade, me deparei com um menino que não me era estranho. Fiquei pensando: quem seria? Até que nos reconhecemos. Era o Ronan, meu melhor amigo de infância, um dia morador de Campo Verde. Perdemos contato após mudar com a sua família, quando ainda éramos menininhos. Meu Deus, que mundo pequeno! Nem acreditei naquele momento!
        Então, paramos em uma cafeteria e ficamos conversando por horas, acúmulo de vários anos sem nos falarmos. Ele me contou que está fazendo intercambio, já faz um ano, em Hamilton, para aprender inglês mais fluente. Disse também que há muitos brasileiros lá, e o numero de pessoas quem vêm para Nova Zelândia fazer intercambio é grande.
        Além de conversas sobre a família e recordações do passado, Ronan me disse que em Hamilton acontece uma vez por ano um dos maiores festivais de balões do planeta, que atrai mais de 40 mil pessoas de todo o mundo. Fiquei super animada, já queria sair correndo e ir lá ver. Até ele me contar que só acontece em abril, e que a festa se estende até a noite,  em que acontece a chuva de fogos de artifícios e balões iluminados. Deve ser incrível!
Festival de Balões

Após longas conversas, Ronan me chamou para assistir a uma partida de Rugby. Absurdo! Entendia nada sobre o esporte. Parecia ser uma outra versão do futebol americano, só que os jogadores nao sei, não entendi muito bem, mais eles cantavam, dançavam e levantam um jogador no meio do jogo. Ele me explicou que o jogo é disputado por  duas equipes de quinze jogadores, numa partida de duas partes, de quarenta minutos contínuos. O relógio só para quando algum jogador da 1ª linha necessita de cuidados médicos. O objetivo do jogo é marcar o maior número de pontos e que a dança é a Haka. Precisa de cuidados médicos? Nunca que eu teria coragem de participar de um jogo assim. Apesar de estranho, foi muito interassante e engraçado.
Jogo Rugby


        Ao terminar o jogo, meu velho amigo me convidou para ir a uma festa. O traje seria todo branco e que ao final seria jogado varias cores de tinta em cima das pessoas. O principal objetivo seria pintar a roupa branca de um forma divertida. Tudo me pareceu incrivel, mas tive que recusar, porque no outro dia pegaria um vôo cedo de volta para o Brasil.
        Despedi do meu amigo Renan, com tristeza, mais pensando positivo, que um dia ainda eu o veria novamente.
Vontade para arrumar as malas era o que mais faltava, só havia de sobra a vontade de ficar em Nova Zelandia por mais um ano e conhecer muito mais esse país. Em apenas 3 dias ele me consquistou com todos os tipos de culturas, paisagens e comidas. A verdade é que uma parte de mim ficou lá! Nova Zelândia, um país apaixonante.