Sala Mais linda do brasil

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BRASIL, SÃO PAULO 04/07/2010


        Finalmente, estou indo para a Europa! Quanto tempo esperei para que esse sonho se realizasse. Na verdade, não sei muito bem o porquê desse desejo de conhecer a Europa, deve ser pelo fato de eu estar indo para o outro lado do mundo, sendo que nunca nem do Brasil sai, e agora vou atravessar o Oceano Atlântico.
         No avião, tudo ocorreu muito bem, apesar da comida terceirizada servida que eu odeio e de algumas pequenas turbulências durante o vôo. Em pouco tempo estava na França, mais exatamente em Paris; dá para acreditar? Tratei logo de procurar um hotel para tomar um banho rápido, deixar minhas malas e partir em direção ao ponto turístico mais conhecido em todo o mundo: a Torre Eifel. Eu já sabia que era muito alto, mais vendo pessoalmente é inacreditável! A estrutura de aço possui 324 metros de altura e pesa cerca de 10.000 toneladas. A torre tem três níveis para os visitantes. Os ingressos podem ser adquiridos nas escadas ou elevadores do primeiro e do segundo nível. A caminhada para o primeiro nível é superior a 300 passos. O terceiro e mais alto nível só é acessível por elevador. O primeiro e o segundos níveis possuem restaurantes. Foi tudo muito lindo e inesquecível!

        Após fazer muitas fotos,  resolvi continuar aproveitando minha viagem, partindo para o próximo ponto turístico: a Catedral de Notre-Dame, uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163, é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora), situa-se na Praça Parvis, na pequena ilha Île de la Cité em Paris, França, rodeada pelas águas do Rio Sena. Não tenho nem palavras para descrever a imensa beleza que vi. Entrei e andei por todos os cantos acompanhada de um guia, que explicava a história da catedral para algumas poucas pessoas.

        E como o tempo passa muito rápido, já estava na hora do almoço. Fui até o Restaurante Chartier; é difícil de ser localizado e se encontra escondido no interior de um pequeno prédio da Rue du Faubourg Montmartre. Construído no final do século XIX, classificado como monumento histórico e servindo o mesmo cardápio desde a inauguração, o Chartier guarda características de uma Paris que desapareceu há muito tempo. Bela decoração, garçons com aventais longos brancos, toalhas populares, pedidos anotados na folha de papel que protege a toalha. E os preços? Inacreditáveis. Não pude deixar de comer o famoso croissant parisiense e o Cassoulet, prato típico da culinária francesa,  sempre acompanhado de um bom vinho, que eu não tomei, claro, porque sou menor de idade.

        Muito bem servida, segui para o Palácio de Versalhes, que tanto ouvi falar em minhas aulas de história. A Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França. Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui 2.153 janelas,  67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. É um dos pontos turísticos mais visitados de França. Recebe em média oito milhões de turistas por ano e fica a três quarteirões da estação ferroviária. Foi por mais de um século modelo de residência real na Europa, e por muitas vezes foi copiado. Ele é maravilhoso, realmente lindo, lindo e enorme, com um tamanho inexplicavel.

 

        Eu não tinha muito tempo e não sabia ao certo qual seria o próximo ponto turístico a visitar; afinal, eram tantos! Então decidi visitar o Hôtel National des Invalides, ou Palácio dos Inválidos. É um enorme monumento construido em 1670, para dar abrigo aos inválidos dos exércitos de Luís XIV. Hoje em dia, continua acolhendo os inválidos, mas é também uma necrópole militar e sede de vários museus.
        Entre as personalidades ilustres lá sepultadas pude encontar a de Napoleão Bonaparte, assim como o coração e o memorial de Sébastien Le Prestre de Vauban, ilustre arquiteto militar francês, responsável pela poliorcética (arte ou técnica de efetuar cercos militares) francesa, o qual criou, na época de Luis XIV, uma série de fortificações militares para o reino, tornando-o impenetrável.



        Saindo do Palácio dos Inválidos, parti para o Arco do Triunfo, onde tive de passar pela Champs-Élysées, uma grande e famosa avenida em Paris, capital de França, cheia de cinemas, cafés, e lojas de artigos de luxo. É considerada a mais bela avenida de Paris. Bom, para falar a verdade não vi nada de interessante no Arco do Triunfo, gostei mais da grande avenida na qual pude comprar muitos presentes para meu familiares e algumas coisinhas para mim. Bem a minha cara: dispenso a arquitetura, mas não dispenso umas comprinhas!

        Bom, já estava noite e eu bastante cansada. Então resolvi voltar para o hotel e descansar,  porque no dia seguinte partiria para a próxima cidade a ser visitada.
        De manhã cedinho, levantei,  tomei um belo café no hotel mesmo, quando pude comer um bom queijo Francês, o cammembert -  que é um dos mais apreciados. Assim,  peguei minhas malas e fui para a cidade de Marselha.